«Considero que foi um sucesso, já que a maioria dos artigos propostos pela Comissão de Trabalho foram aprovados. Dissemos no início da reunião que só fazia sentido fazer uma proposta de novos estatutos desde que a mesma resultasse num trabalho conjunto e devo realçar que nessa discussão foram representadas nove sensibilidades diferentes no Conselho Leonino e criou-se uma Comissão de Trabalho que promoveu a alteração em 60 dos 77 artigos. Foi um trabalho árduo, feito com muita exaustão e quero dar os parabéns a todos pela forma como se entregaram e mostrando o seu grande sportinguismo», declarou o Godinho Lopes, ao site oficial do clube.
O dirigente abordou também as alterações que gostaria que tivessem sido aprovadas — dos mais de 60 artigos, recorde-se, apenas sete não mereceram o sim dos associados.
«Um ponto que poderia ter passado era o naming right do estádio. Efectivamente não estava em causa deixar de ser Estádio José Alvalade, a ideia era ter um nome adicional que permitiria comercializá-lo, pois todas as verbas que se possam conseguir para o Sporting são importantes», notou, lamentando que o artigo da apresentação das contas consolidadas do Grupo Sporting também não tenha passado.
O presidente do Sporting regozijou-se, porém, com a aceitação que a proposta teve e que permitirá ao Sporting trilhar o caminho da modernidade.
«Estou muito mais satisfeito com os cerca de 50 pontos da alteração de Estatutos aprovados, pois esses é que vão permitir modernizar o Sporting, esses é que vão permitir que da próxima vez não estejamos tão tarde em dia de eleições, esses é que vão permitir que os sócios não tenham de vir de longe para votar. Estou convicto que o Sporting está de volta, também através da modernidade», sublinhou.
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