Foi num ambiente de festa que o Jamor recebeu sportinguistas e «estudantes» para a final da Taça de Portugal, mas as coisas não correram bem para os «leões» que, logo aos 4 minutos, viram Marinho marcar o primeiro e único golo da partida.
O Sporting procurou reagir, mas as investidas não levavam o melhor rumo. Nem Capel,nem Wolfswinkel e até mesmo Matias Fernandez conseguiam acertar com a baliza de Ricardo. Ao intervalo, a perder por um golo, era necessário uma boa conversa no balneário para se rectificarem alguns erros e melhorar outros aspectos.
Sá Pinto fez, aliás, alterações ao intervalo. Fez sair Elias e entrar Izmailov. Mas, foi a Academica que voltou a causar perigo, por Edinho que correu em grande velocidade, obrigando Rui Patrício a defender com dificuldade.
Izmailov entrou e deu mais velocidade ao jogo. Aliás, depois de dois lances de aperto para os «leões» foi ele que respondeu, causando perigo a Ricardo. Depois, aos 49 minutos, foi a vez de Capel fazer das suas mas, mais uma vez, Ricardo defendeu.
Wolfswinkel, mesmo muito pressionado conseguiu subir pelo terreno, aos 57 minutos, e chutar, mas a bola não entrou. Respondeu a Académica, mas Schaars, mesmo na linha de golo, não deixou que a bola entrasse. O jogo decorria em boa velocidade (melhor que na primeira parte) e o resultado era totalmente incerto.
Aos 61 minutos, nova oportunidade para os «leões», por intermédio de Wolfswinkel, mas sem efeito. O cenário não era o melhor, mas os sportinguistas não desistiam.
Aos 79 minutos, Capel sofreu falta à entrada da área e Schaars bateu o livre obrigando Ricardo a defender com dificuldade. Aos 83 minutos, novo livre à entrada da área que foi convertido por Polga, mas à figura.
Foram minutos finais de sufoco. Os «leões» tentavam, por tudo, chegar ao golo, mas nem o desvio com a mão de um defesa da Académica, na sua grande área, originou a reclamada grande penalidade. O árbitro não assinalou, o Sporting não marcou e a Taça acabou por viajar para Coimbra.
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