quinta-feira, 10 de maio de 2012

Valor saiu da bolsa e a cotação disparou

Há um ano, por esta altura, André Carrillo comprometia-se com o Sporting até 2016, tornando-se no primeiro reforço dos leões para a época que agora termina. Foram horas loucas para o extremo peruano, então com 19 anos, e os acontecimentos precipitaram-se a um ritmo imparável: a 5 de maio chegava a Lisboa; a 6 fazia exames e era apresentado; a 8 assistia em Alvalade ao jogo com o V. Setúbal; e finalmente a 9, completaram-se ontem 12 meses, visitava pela primeira vez as instalações da Academia de Alcochete.

Quando a temporada começou, três meses depois, esperava-se que a “velocidade” de La Culebra abrandasse, e na verdade não faltavam motivos para isso. Carlos Freitas, o diretor-geral do futebol do Sporting, enumerou o primeiro, logo na apresentação, ao lembrar que Carrillo faria parte de uma “bolsa de valores”, com outros jogadores do mesmo perfil (Rubio, Arias, Turan), a quem não seria “pedido sucesso imediato”. Ou seja, as expectativas estavam reduzidas ao mínimo.

De resto, existiam mais razões para prever um trajeto lento ao sul-americano, assim que a temporada arrancasse. Pelo menos mais quatro: Yannick, Izmailov, Jeffren e Bojinov. A concorrência, de peso, remetia o ex-Alianza Lima, no pior dos cenários, para o papel de quinta opção!

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