Godinho Lopes poderá ter desrespeitado os estatutos do Sporting ao aceitar o pedido de suspensão de mandato, solicitado por Paulo Pereira Cristóvão, na sequência da sua constituição como arguido no caso Cardinal. A questão é, no mínimo, controversa, já que, enquanto uns, como Rui Oliveira e Costa, admitem que ao serem omissos os estatutos possibilitam a utilização desta figura jurídica, outros entendem que o líder dos leões deveria ter recusado uma possibilidade que não está prevista no documento que regula a vida interna do clube.
O assunto, que promete animar as diversas reuniões e assembleias gerais agendadas para a próxima semana, deverá, em última análise, ser avaliado pelo Conselho Fiscal e Disciplinar, atualmente presidido por José Mello Franco. Cabe a este órgão pronunciar-se sobre a legalidade da decisão presidencial.
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