Paulo Pereira Cristóvão: "Quando não ajudar saio pelo próprio pé"

O assunto não fazia parte da ordem de trabalhos da AG mas, na verdade, dominava todas as conversas entre associados nos últimos dias. No respeito pela ordem de trabalhos da assembleia, porém, a discussão da polémica em torno de Paulo Pereira Cristóvão acabou, mesmo, por ser secundarizada e ficou para o final (apesar de o período habitualmente reservado a temas paralelos se esgotar no início destes encontros). Enquanto à entrada para a assembleia, o vice-presidente se limitava a falar de um “dia importantíssimo para o Sporting”, perante os associados o discurso foi emotivo, e recebido com uma ovação da plateia.
Pereira Cristóvão historiou o processo. “Há cerca de uma semana que o meu nome tem vindo a ser atacado. Resisti a tudo e fi-lo porque acho que defendi os interesses do Sporting. Disse-o ao jornal Record, juntos dos meus, no Conselho Leonino e agora perante vós. Como ajudar o Sporting sem o defender? Como crescer sem sofrer ataques?”, questionou. E prosseguiu, sem se deter: “Seria fácil virar as costas mas tive o que um dirigente deve ter: força e raça. Nada me doeu tanto como as dúvidas suscitadas sobre mim. Havia pessoas que deviam ter sido leais para comigo. Somos um clube de valores e dentro do mundo Sporting não foram corretos comigo. Tudo se resume a uma palavra: lealdade”, alegou. “No dia em que sentir que o meu trabalho não ajuda o Sporting sairei pelo meu próprio pé. Nunca manchei os nossos valores. Fiquem descansados. Estamos intactos. Continuaremos a luta pela verdade”, prometeu.

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